Leituras de 2014 - Abril

Olá, pessoal!
É impressão minha ou parece que abril demorou uns dois meses para passar? (oi?) Tanto é que burlei minha meta original e terminei a tempo a leitura dos três livros que me dispus a ler - e, ah, concluí um livro que estava lendo desde fevereiro. Nossa, Elton, como demorou para lê-lo! - você deve estar pensando. Mas você já entenderá.

Decidi que iria quebrar minha meta quando Todo Dia, livro de David Levithan chegou. Eu o comprei no Submarino com um hiperdesconto. Valeu a pena esperar alguns meses para lê-lo, apesar de eu já estar quase explodindo de ansiedade. E não me decepcionei nem um pouco com a história.
A (nome do protagonista, isso mesmo) não é ele nem ela. Ele é uma consciência, pode-se dizer assim. Cada dia que se passa, A se encontra em um novo corpo, roubando a vida de uma pessoa por 24 horas. E assim é desde o dia que se lembra. Primeira regra: nunca interferir na vida de seus hospedeiros. Segunda regra: nunca gostar das pessoas que o cercam naquele dia. Terceira regra: nunca contar a ninguém sobre si mesmo. Então um dia ele acorda no corpo de Justin e todas as suas regras caem por terra. Ao conhecer Rhiannon, a namorada de seu hospedeiro, A tem certeza de que nunca mais poderá se afastar dela. Como o amor poderá enfrentar essa barreira?
Com 280 páginas, a história flui magnificamente. É inspirador ver o quanto o protagonista luta para poder ficar ao lado de quem ama. O livro não fala apenas de amor, mas também de amizade, das "opções" sexuais, da depressão, temas esses muito recorrentes no universo adolescente. Com toda a certeza Todo Dia é um livro recomendadíssimo, e que quase (quase) me fez chorar no final, pqp. Sabe aquele sentimento de quero-mais? É exatamente assim que me sinto em relação a essa obra belíssima.


Enquanto estava lendo Todo Dia, chegou Will & Will - Um nome, um destino, de John Green e David Levithan. Nunca li um livro somente do João Verde, digo, do John Green, e juro que só comprei por causa do Levithan - e claro, porque a premissa da história já havia me chamado atenção há um tempo.
Nunca noite qualquer em Chicago, Will Grayson conhece ninguém mais que Will Grayson. Isso mesmo, dois personagens com o mesmo nome, não tão diferentes assim, que se conhecem aonde? Numa sex shop. Super comum, diga-se de passagem. Mas até que isso aconteça, conhecemos bastante do Will Grayson, o hétero que escreve certinho, e do will grayson, o gay e depressivo que escreve com letras minúsculas, sem nenhuma maiúscula (com exceção de umas duas vezes, mas acho que foi erro da revisão, enfim). Mesmo sendo um pouco diferentes os dois Will têm muito em comum, e a principal coisa é Tiny Cooper, o super gay da escola do primeiro Will. Se for analisar, o livro narra mais sobre a vida dele do que dos próprios narradores. Tiny quer um musical, um supermusical, e para isso precisará da ajuda daqueles que o cercam.
Este livro quase me fez perder a compostura nos sete últimos capítulos, porque eu senti como se eu estivesse falando aquilo que os Will's estavam contando. É outro livro que fala de amor, depressão e amizade. Simplesmente me tocou a alma.


Aí, neste mês, concluí o tão excitante Puro Êxtase a 2, o livro que mencionei acima que estava lendo desde fevereiro. E sabe por quê? Bitch, please, I'm a beta reader. Josy Stoque, minha diva, amiga e autora nacional favorita, diga-se de passagem, começou em meados de fevereiro a escrever a continuação do sucesso Puro Êxtase, e concluiu há alguns dias. E, meus deuses!, que livro. Já posso dizer também que esse me emocionou e me fez chorar em um determinado capítulo. Ah, e tem uma coisa que jamais esquecerei também, que é uma frase que falei para a autora e que ela pôs no livro. Então, surta, Elton! Eu não sei se podia contar, mas enfim...
[Aviso de possíveis SPOILERS sobre o primeiro livro]
Sara Mello está de volta e agora muito mais intensa, durona e apaixonante. Devo dizer que ela me irritou às vezes, mas em outras eu apenas gostaria de aninhá-la em meus braços e lhe dar carinho. (Que Tamires não leia isso!) Porém, agora a advogada não está sozinha e, com ela, temos o ponto de vista do arquiteto Rodrigo Valente, um dos "peguetes" dela do primeiro livro, naquela fase de autoconhecimento pelo qual passou. E, gente, ele pode não ser tão valente como diz seu sobrenome (e como diz Susy, sua melhor amiga), mas é insistente, e nisso ele ganha o prêmio de ouro! Assim como Sara, Rodrigo descobriu o caminho certo pelo qual queria seguir, graças a diva protagonista. E advinha ao lado de quem ele quer recomeçar? Será que a senhorita Mello se submeterá aos encantos do senhor Valente?
Puro Êxtase a 2 sai em julho deste ano com muito - eu disse muito - erotismo e sexo, dos mais variados tipos: enlouquecedores, selvagens e arrebatadores (já podem surtar e festejar!). E depois de PEa2 teremos Puro Êxtase para Sempre! (Vou morri).


E para fechar minha quebra de meta com chave de ouro: The 100 - Os Escolhidos, de Kass Morgan, lançado também pelo Grupo Editorial Record com o selo da Galera. (Ok, Record, já pode me premiar por ler só seus livros em abril - com exceção de PEa2 que é independente e nem foi lançado ainda). Devo dizer que levei quase dez dias para ler pouco mais da metade do livro e algumas horinhas para ler o restante? Entenda que não tenho muito tempo livre, mas como consegui uma folguinha essa semana, deslanchei na leitura.
Os personagens principais são Clarke (*-*), Wells, Bellamy e Glass (-.-). O livro é narrado em terceira pessoa e mostra o ponto de vista dos quatro protagonistas, intercalando os capítulos entre eles. Todos eles possuem algum segredo, que vão sendo destrinchados ao longo da narrativa, alternando entre o presente e o passado. Explique, Elton. Simples. Coisas que aconteceram há cerca de seis meses a um ano, são consequências do que acontece no presente. E o que está acontecendo? Clarke, Wells e Glass, ao lado de outros 97 delinquentes juvenis - somando o total de 100 presos - são declarados como... dispensáveis. Por isso, após os humanos estarem vivendo no espaço há 300 anos, depois que a Terra foi praticamente devastada em uma guerra nuclear, eles serão as primeiras pessoas a pisar em solo terráqueo. Mas por quê? Isso acontece para que possa ser analisado os níveis de radiação, clima e outras coisas no planeta para que haja o retorno de toda a civilização restante que flutua no espaço. Bellamy, no entanto, não é um condenado, mas acaba se infiltrando na nave que levará os cem para ficar ao lado de sua irmã, Octavia. Devo mencionar também que não gostava de Glass, que não tinha função alguma na história, porém no último capítulo, ela me fez olhar para ela com olhos de "é isso aí, sua filha da puta, é assim que se faz". Muita coisa ainda está para acontecer, já que o final ficou aberto para a continuação, Day 21, que será lançado no exterior só em setembro (chora, pode chorar). A Editora Record poderia fazer o imenso favor de lançá-lo simultaneamente aqui no Brasil, só acho. Só digo mais uma coisa: leia.

Essas foram minhas leituras de abril. A partir de maio pretendo retornar para minha meta com vampiros e bruxos, incluindo mais um livro novo que deve chegar em alguns dias: Ressurreição. Bem, agora vocês me dão licença, porque retornarei para o seriado The 100, inspirado no livro de Kass Morgan.

Abraços,
Elton Moraes

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2 comentários

  1. Ain que lindo, Elton!!! Eu realmente adorei escrever esta história e conhecer melhor o Rodrigo. Eu me apaixonei! kkkkkkkkkkkkkkkkk Fico imensamente feliz que tenha gostado de acompanhar, apesar da tortura de ter que me esperar escrever hehehehehehehe Beijos, meu lindo de covinhas! <3

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    1. Foi uma tortura muito boa, diga-se de passagem, hahaha. Eu adorei acompanhar PEa2, e não vejo a hora de começar PEpS! *---* Deuses, sinto que esses dois ainda me matam até o final da trilogia, kkkkkkkk' Apenas sou mais um apaixonado <33
      Parabéns, minha linda >.<

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